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As ações nos Estados Unidos encerraram a terça-feira em leve queda, refletindo a contínua incerteza sobre as tarifas comerciais. Setores como consumo e saúde foram particularmente afetados, enquanto os resultados positivos de grandes bancos amenizaram o impacto geral.
As ações do Bank of America e do Citigroup subiram após a divulgação de resultados trimestrais que superaram as expectativas dos analistas. Contudo, executivos dos bancos expressaram preocupações significativas: o consumo nos EUA pode estar em risco se as tensões comerciais provocadas pelas políticas do presidente Donald Trump continuarem a escalar.
Um dos principais fatores que pressionaram o Dow Jones foi a queda de 2,4% nas ações da Boeing. Segundo a Bloomberg, autoridades chinesas instruíram as companhias aéreas nacionais a suspenderem novas entregas de aeronaves da Boeing, em resposta direta à imposição de tarifas de 145% pelos EUA sobre certas categorias de exportações chinesas.
As ações da Johnson & Johnson caíram 0,5%, decepcionando investidores com o desempenho da divisão de equipamentos médicos, cujas vendas ficaram abaixo das expectativas do mercado, apesar de a receita e o lucro geral da empresa no primeiro trimestre terem superado as previsões dos analistas.
O banco de investimentos Barclays rebaixou sua classificação para o setor automotivo americano, citando preocupações de que novas iniciativas tarifárias da administração Trump possam afetar negativamente a lucratividade das montadoras. Em resposta, as ações da Ford caíram 2,7% e as da General Motors recuaram 1,3%. O índice de bens de consumo do S&P 500 perdeu 0,8%, destacando a cautela geral do mercado.
Os principais índices acionários dos EUA fecharam em território negativo. O Dow Jones caiu 155,83 pontos, ou 0,38%, encerrando aos 40.368,96 pontos. O S&P 500 recuou 9,34 pontos, ou 0,17%, fechando aos 5.396,63 pontos. O Nasdaq Composite teve uma leve queda de 8,32 pontos, ou 0,05%, encerrando aos 16.823,17 pontos.
As ações da farmacêutica Merck caíram 1%, mesmo na ausência de notícias corporativas negativas, sugerindo que os investidores estão cada vez mais preocupados com os riscos associados às medidas comerciais da Casa Branca.
Em meio à turbulência geral, o relatório do Bank of America foi uma exceção positiva. O banco superou as expectativas de lucro no primeiro trimestre, impulsionado pelo crescimento da receita líquida de juros. Como resultado, suas ações subiram 3,6%, destacando-se como uma das líderes do dia.
O índice de ações S&P 500 dos EUA ainda não conseguiu voltar a seus picos anteriores - perdeu 12,2% desde seu fechamento recorde em 19 de fevereiro. Desde o início do ano, o índice caiu cerca de 8%, refletindo a volatilidade generalizada e as crescentes preocupações com a estabilidade econômica global.
O governo dos EUA reforçou os controles de exportação de microchips que são essenciais para o desenvolvimento da inteligência artificial. As restrições se aplicam aos suprimentos para a China de produtos dos gigantes da tecnologia Nvidia, AMD e H20. As novas regras também afetaram o principal modelo MI308. Após o fechamento do pregão, a Nvidia informou que as medidas introduzidas poderiam custar à empresa US$ 5,5 bilhões, o que afetou imediatamente o valor de suas ações - os papéis caíram 6%.
O presidente Donald Trump ordenou uma investigação que pode levar à imposição de novas tarifas sobre todas as importações de minerais estratégicos, citando preocupações com a segurança nacional e a resiliência econômica. A medida visa reduzir a dependência dos EUA de países como a China para minerais processados vitais para a economia americana.
Apesar do confronto comercial em escalada, a economia da China mostrou resiliência, com o PIB crescendo 5,4% no primeiro trimestre, superando as previsões dos analistas. No entanto, participantes do mercado observam que esses números refletem a situação antes da entrada em vigor das tarifas de 145% dos EUA, prevendo uma desaceleração nos próximos meses.
O índice regional MSCI, que acompanha ações da Ásia-Pacífico fora do Japão, interrompeu uma sequência de quatro dias de ganhos, caindo 1,3%. A Bolsa de Valores de Hong Kong teve uma queda particularmente acentuada, com o índice Hang Seng recuando 2,3%, principalmente devido à pressão sobre o setor de tecnologia causada pelas novas restrições de exportação.
O mercado americano continua sob estresse, com os futuros do Nasdaq mostrando uma queda de 1,3%, refletindo o pessimismo dos investidores em relação aos próximos passos na confrontação comercial entre EUA e China. A instabilidade no setor de tecnologia e os riscos globais continuam a prevalecer sobre as esperanças de estabilização.
A apreensão também se espalhou para as bolsas europeias. Indicadores prévios de negociação do EUROSTOXX 50 sinalizam uma provável queda de 0,7% na abertura dos mercados, sugerindo que o velho continente não permanecerá imune às consequências das tensões geoeconômicas globais.
Em meio à crescente incerteza, o ouro voltou a ser o principal beneficiado. O preço do metal precioso subiu 1,3%, atingindo um novo recorde histórico de US$ 3.275 por onça. O mercado claramente está precificando um cenário de volatilidade prolongada e busca por ativos considerados refúgios seguros.
Hoje, a atenção dos traders estará voltada para a divulgação dos dados de inflação do Reino Unido. As previsões apontam para uma queda do índice principal para 2,7%, em comparação aos 2,8% anteriores. A inflação subjacente também deve apresentar leve desaceleração — de 3,5% para 3,4%. Esses números podem abrir caminho para uma nova flexibilização da política monetária pelo Banco da Inglaterra — o mercado estima em cerca de 80% a probabilidade de um corte de juros em maio.
A próxima reunião do Banco do Canadá também adiciona um elemento de suspense. Os investidores estão menos confiantes, com a chance de um corte de juros estimada em apenas 40%. O motivo é a incerteza política: o país realizará eleições gerais no final do mês, o que limita a disposição do banco central de tomar decisões mais drásticas no curto prazo.
Mais tarde, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fará um discurso, e os participantes do mercado aguardam ansiosamente por sinais mais claros sobre os rumos da política monetária americana. A principal dúvida é se ele repetirá o tom surpreendentemente "dovish" (flexível) adotado recentemente por Christopher Waller, um dos principais membros do Fed.
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